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Em Webinar com a participação de Luiz Felipe Pondé, a empresa mostrou como as marcas tiveram que se adaptar frente aos diferentes momentos desse período e trouxe uma conversa em torno desses desafios


JCDecaux, líder mundial em mídia out of home, fez um estudo do comportamento das marcas na mídia OOH em diversos países onde atua durante a pandemia e apresentou essa análise no Webinar OOH Thinkers, que teve como tema OOH no pós pandemia. Com participações especiais do filósofo, doutor e professor, Luiz Felipe Pondé, e do diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Divisão de Transporte Internacional da JCDecaux, Jerôme Lepage, o encontro on-line abordou o papel da comunicação no momento pós-pandemia, trazendo uma conversa em torno dos desafios das marcas ao voltar para as ruas.

A JCDecaux observou a capacidade que o OOH tem de transmitir informações de maneira efetiva, principalmente no momento de crise. O setor passou por quatro fases marcantes em que as marcas apresentaram diferentes estratégias de comunicação. A fase 1 aconteceu no pré-pandemia, quando o isolamento ainda estava no início. Ela foi marcada por mensagens informativas e sobre protocolos de como se cuidar.
 

Foi um momento de trazer detalhes e credibilidade para que as pessoas se sentissem seguras. Nesse período, o OOH foi muito bem utilizado pelas autoridades no mundo todo. Andrea Salinas Diretora de Marketing e Inovação da JCDecaux Brasil


A fase 2 aconteceu quando todos estavam em quarentena ou lockdown, foi o momento em que as marcas desejavam gerar empatia com as pessoas. Muitas empresas utilizaram o OOH para campanhas de reconhecimento, para elogiar e agradecer aqueles que estavam na linha de frente ajudando todos a passarem por esse momento, como equipes médicas e quem precisava estar nas ruas em serviços essenciais.

Já na fase 3, percebeu-se uma dúvida das marcas sobre comunicar ou não. De acordo com Andrea Salinas, foi um momento de sensibilidade em que as pessoas já passavam pela pandemia há um certo tempo e com isso foram surgindo oportunidades para as marcas. Observou-se uma comunicação voltada ao novo consumidor de aplicativos, por exemplo, propagandas de bancos e seguradoras se mostrando disponíveis como apoiadores no momento de crise, e o setor de entretenimento, como o de filmes e séries, por exemplo, percebeu que quem estava nas ruas também precisava de um alívio e utilizou o OOH para manter um pouco a normalidade com a divulgação de lançamentos na TV.

A 4ª e última fase é aquela que alguns países já vivem neste momento, o pós-pandemia, com a retomada gradual de alguns mercados e das pessoas às ruas.
 

Nesse momento, as marcas tentam encontrar um equilibrio nas suas comunicações entre o novo normal e a sensibilidade que ainda permanece nas pessoas. Andrea Salinas Diretora de Marketing e Inovavação da JCDecaux Brasil


JCDecaux observou essa retomada das marcas na mídia OOH com diferentes abordagens em cada país, dependendo em que estágio cada um se encontra.

Na Itália, Espanha e Portugal, por exemplo, existe cautela na comunicação, trazendo o produto ainda com a sensibilidade da memória recente. Já nos Emirados Árabes, os anúncios voltaram à realidade normal, enquanto que na Austrália e Nova Zelândia existe uma abordagem com humor para uma reaproximação espontânea com a audiência. Na Europa Ocidental percebeu-se uma visão de futuro nas comunicações, com foco em produto e consumo. O varejo, e-commerce e telecomunicação são segmentos que estão apostando fortemente no OOH.

Jerôme Lepage trouxe uma análise do cenário na China na fase 4, em que as marcas assumem a posição de protagonista para reconquistar o público e reverter o cenário econômico.
 

Os anunciantes viraram a página e estão com uma abordagem forte em produtos e seus benefícios. Percebemos que o foco das marcas está 100% no futuro e em resultado. Jérôme Lepage Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Divisão de Transporte Internacional da JCDecaux


O setor automotivo, que foi fortemente afetado pela pandemia na China, por exemplo, mudou a escolha de canal para voltar a falar com o público e passou a anunciar na mídia OOH. Aplicativos que foram muito utilizados no período de isolamento e precisam continuar falando com seu público e se manter no dia a dia também aproveitaram o OOH para isso. O segmento de Telecomunicação, que viu sua base de assinantes diminuir, tenta resgatar seus clientes por meio de anúncios nas ruas.

Andrea Salinas concluiu que o pós-pandemia na mídia OOH é marcado por três grandes grupos que voltam a anunciar.
 

Percebemos que os setores que performaram durante a crise desejam manter a conversa com as pessoas e já aqueles que foram afetados precisam voltar a se conectar com seu público. Um terceiro grupo é formado pelos negócios que foram gerados nesse período e encontram no OOH a possibilidade de gerar conhecimento de marca com o grande público Andrea Salinas Diretora de Marketing e Inovação da JCDecaux Brasil


De acordo com o filósofo Luiz Felipe Pondé, a pandemia gerou nas pessoas uma angústia pela falta de controle da situação. E para que esse sentimento acabe e a vida volte a se normalizar, é preciso reintroduzir vínculos sociais. Vínculos esses que também podem ser estabelecidos pelas empresas e marcas, por meio da comunicação com o seu público e da compra e venda. Pondé acredita que inserir algum tipo de investimento na capacidade humana e reintroduzir práticas do cotidiano permite a ideia e o sentimento mínimo de volta à vida normal.
 

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